Compositor: Duane Cowan
Um horizonte velado
Uma terra retida
De mundos desfeita
Imortal em preto
Uma amanhã sem fim
Envolvida no eclipse
Negra tristeza da manhã
O absurdo em que vivemos
O absurdo, com nada para dar
E nós somos ... levados a viver desfeitos
Até que o coração se vá
E criados para falhar
Levados a viver desfeitos
E desaparecendo como o sol
Onde as sombras queimam
E nós começamos a ser
No prazer do sol morto
Com as lágrimas a rasgar
Todas as faces iguais
Desta terra que nós usamos
Inspirado na verdade
Com o que falta no momento
Como o horizonte decreta
Tais reflexões nos conduzem cegos
Tais reflexões nos guiam,
E continuamos para trás.
E nós somos ... levados a viver desfeitos
Até que o coração se vá
E criados para falhar
Levados a viver desfeitos
E desaparecendo como o sol
Onde as sombras queimam
E nós começamos a ser
Rasgando nas profundezas da terra
Perdido e procurando
O sacrifício do renascimento,
Um novo amanhecer
Círculo completo na sujeira
Além da dor que tem sido suportada
Onde o paraíso enche o céu
Eliminado da razão
Banido de tudo que era meu
Nenhum consolo é dado
Destinado desejo indizível
O advento da existência me chamando
Levados a viver desfeitos
Até que o coração se vá
E criados em vão
Levados a viver desfeitos
No exílio e entre
Onde as sombras queimam
E nós começamos a ser.